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O Príncipe

 

Nicolau Maquiavel

Tradução de Diogo Pires Aurélio
Edição bilíngue

272 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-85-7326-676-4
2017 - 1a edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

O Príncipe, de Maquiavel (1469-1527), é um dos livros mais influentes e polêmicos do pensamento ocidental. Ao escrever este breve tratado, usando de toda a sua experiência para instruir um herdeiro dos Médici sobre as formas de ascender ao governo e depois mantê-lo em suas mãos, o autor expôs de forma inaudita os meandros e as artimanhas do poder.
Redigido por volta de 1513 e publicado somente em 1532, O Príncipe tem despertado ao longo dos séculos as mais variadas e acaloradas interpretações. Seria o opúsculo de Maquiavel um elogio ao mal, escrito pelo "punho do diabo", como quiseram alguns? Ou trata-se, antes, de uma sátira dissimulada aos soberanos, como entenderam Espinosa e outros? Ou nem uma coisa nem outra, mas "uma espécie de manifesto político", tal como via Gramsci?
Ciente das múltiplas interrogações que cercam este livro inclassificável, Diogo Pires Aurélio - professor de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa - propõe uma operação radical: não aplainar as asperezas inerentes à linguagem e ao pensamento de Maquiavel, mas sim levar o leitor de língua portuguesa a redescobrir a força do original, com toda a sua carga de polissemia, concretude e vivacidade de expressão.
Para tanto, o tradutor trilha dois caminhos. Numa abrangente introdução, recompõe a trajetória do pensador italiano, inserindo-a no contexto de época e pontuando os diálogos e as leituras que O Príncipe provocou ao longo do tempo. Em sua tradução - que recebeu o Prêmio da União Latina em 2009 - ele reproduz com maestria os tons, os ritmos e os afetos da linguagem maquiaveliana. O resultado é um conjunto primoroso que, em edição bilíngue, resgata no século XXI a agudeza, o desafio e o prazer desse clássico da literatura e da ciência política.


Sobre o autor
Niccolò Machiavelli, ou Nicolau Maquiavel, nasceu em Florença, na Itália, em 1469. Estudou gramática, retórica e latim, e em 1498, após a derrocada e execução do frei Savonarola em 1498, assume a Segunda Chancelaria, encarregado dos documentos oficiais da república florentina. Realiza então várias missões junto à corte do rei francês Luís XII, ao imperador Maximiliano I, à corte espanhola e ao papado em Roma. Em agosto de 1512, no entanto, os Médici recuperam o governo de Florença e a república é dissolvida. Maquiavel perde seu cargo, chegando a ser preso, e é depois obrigado a retirar-se para sua propriedade rural. Nessa época redigiu os escritos que o tornariam famoso, como O Príncipe (1513, publicado postumamente em 1532), os Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1517), a peça Mandrágora (1519) e o tratado A arte da guerra (1521). Em 1520 consegue aproximar-se dos Médici, iniciando a redação das Histórias florentinas, em oito volumes. Morreu em Florença, em 1527.


Sobre o tradutor

Diogo Pires Aurélio, doutor em filosofia moral e política, é professor jubilado da Universidade Nova de Lisboa, professor convidado da Universidade Católica Portuguesa e pesquisador do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto. A par do percurso acadêmico, foi diretor da Rádio-Difusão Portuguesa (1979-1980), administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (1989-1995), presidente da Comissão Nacional da Unesco (1998-2002) e diretor da Biblioteca Nacional de Portugal (2002-2005). Publicou, entre outros, os livros Imaginação e poder: estudo sobre a filosofia política de Espinosa (2000), Um fio de nada: ensaio sobre a tolerância (2010), O mais natural dos regimes: Espinosa e a democracia (2014) e Machiavelli’s Discourses on Livy: New Readings (2021). Além de O Príncipe, de Maquiavel (2008), traduziu para o português e editou as principais obras de Espinosa: o Tratado Teológico-Político (1988), o Tratado Político (2008, Prêmio de Tradução Científica e Técnica da União Latina) e a Ética (2020).



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