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O dia de um oprítchnik

 

Vladímir Sorókin

Tradução de Arlete Cavaliere

240 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-65-5525-111-1
2022 - 1ª edição

Bebendo tanto nas vanguardas literárias como na cultura pop contemporânea, o russo Vladímir Sorókin é um dos escritores mais originais da atualidade. Após ter seus livros incendiados em praça pública, em Moscou, por partidários do governo, ele publicou em 2006 o romance O dia de um oprítchnik, uma espécie de Um dia na vida de Ivan Deníssovitch às avessas, pois, ao contrário de Soljenítsin, Sorókin conta sua história do ponto de vista do carrasco.
Neste livro passamos um dia em companhia de Andrei Komiága, membro graduado da Oprítchnina — a violenta guarda de elite do tsar Ivã, o Terrível —, recriada por Sorókin no ano de 2027, em uma Rússia ao mesmo tempo soviética, medieval e futurista. Em meio a execuções sumárias, negociações de suborno e orgias regadas a drogas, narradas em primeira pessoa pelo miliciano, vamos conhecendo as particularidades dessa realidade distópica, estranhamente parecida com a realidade atual, que inclui a construção de uma gigantesca muralha isolando o país da Europa (porém mantendo o fornecimento de gás), a dependência crescente da tecnologia chinesa e a vigilância constante e intimidadora de um líder autocrata, cruel e moralista. Com verve excepcional e uma imaginação sem limites, Sorókin construiu uma narrativa ágil e enxuta, na qual cada detalhe vale por um verdadeiro mergulho na cultura russa.


Sobre o autor
Vladímir Sorókin nasceu em 1955, na cidade de Bykovo, perto de Moscou, e em 1977 graduou-se como engenheiro. Ainda nos anos 1970 participou de diversas exposições de arte e trabalhou como desenhista e ilustrador. Sua atividade como escritor se desenvolveu no mundo moscovita underground da década de 1980, e em 1985 seu romance A fila foi publicado na França. Os textos de Sorókin foram banidos durante o regime soviético, e somente em 1992 foi lançada em seu país uma edição de seus Contos escolhidos. Nas últimas décadas, escreveu, além de peças, como Dostoiévski-trip (1997), vários romances, entre eles O dia do oprítchnik (2006) e a trilogia Gelo (2002), O caminho de Bro (2004) e 23000 (2005). Manteve sempre um tom crítico em relação ao atual regime político da Rússia, e seus livros estão hoje traduzidos para mais de vinte idiomas.


Sobre a tradutora
Arlete Cavaliere é́ professora titular de Teatro, Arte e Cultura Russa no curso de graduação e pós-graduação do Departamento de Letras Orientais da FFLCH-USP. É́ mestre e doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela mesma instituição, com pesquisas sobre a prosa de Nikolai Gógol e a estética teatral do encenador russo de vanguarda Vsiévolod Meyerhold. É autora de O inspetor geral de Gógol/Meyerhold: um espetáculo síntese (1996) e Teatro russo: percurso para um estudo da paródia e do grotesco (2009), além de ter participado da organização da revista Caderno de Literatura e Cultura Russa (2004 e 2008) e dos livros Tipologia do simbolismo nas culturas russa e ocidental (2005) e Teatro russo: literatura e espetáculo (2011). Publicou diversas traduções, entre elas: O nariz e A terrível vingança, de Gógol (1990); Ivánov, de Tchekhov (1998, com Eduardo Tolentino de Araújo); Teatro completo, de Gógol (2009); Mistério-bufo, de Maiakóvski (2012); e Dostoiévski-trip, de Vladímir Sorókin (2014).


Veja também
Dostoiévski-trip
Nós
Nova antologia do conto russo (1792-1998)
Organização de Bruno Barretto Gomide

 


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