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Crítica, teoria literária e linguística
 

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Elogio da mão

 

Henri Focillon

Tradução de Samuel Titan Jr.

96 p. - 13 x 20,5 cm
ISBN 978-65-5525-256-9
2025 - 1ª edição

“Empreendo este elogio da mão como quem cumpre um dever de amizade. No momento mesmo em que me ponho a escrever, vejo minhas próprias mãos que solicitam meu espírito, que o arrastam.” O Elogio da mão, de Henri Focillon (1881-1943), é um dos grandes ensaios de reflexão estética e antropológica que o século XX produziu — e merece ser lido como tal. Publicado originalmente em 1939 como apêndice a Vida das formas, ficou por muito tempo à sombra do texto mais longo que o historiador francês dedicou às noções de tempo, espaço, forma e estilo. Uma pena, pois a ousadia do Elogio não se limita ao brilho da prosa de Focillon e faz pensar em autores como Warburg, Benjamin ou Merleau-Ponty. Ao destronar o olhar da posição de eminência que sempre foi sua no campo do pensamento estético, ao afirmar o primado da mão ativa e criadora no nosso trato com o mundo e com as formas, Focillon formula uma série de desafios a nosso modo habitual de pensar a arte e a criação, o desígnio e o acidente. Para ele, o artista é um “homem antigo” que, em plena era mecânica, reencena com suas mãos a descoberta do mundo e da natureza. Assim, afirma Focillon, “recomeça, perpetuamente, um formidável outrora, assim se refaz, sem se repetir” o passado “de uma raça humana que não esqueceu o privilégio de manipular”.


Sobre o autor

Henri Focillon nasceu em Dijon, na França, em 1881, no seio de uma família às voltas com as artes. Depois de cursar a École Normale Supérieure em Paris, cumpriu um brilhante percurso docente, ensinando nos liceus de Bourges e Chartres antes de passar à universidade de Lyon (cidade onde igualmente dirigiu o Museu de Belas-Artes) e à Sorbonne. Autor de inúmeros artigos, ensaios, monografias e obras panorâmicas, Focillon assinou igualmente dois títulos clássicos da história da arte, A arte dos escultores românicos (1931) e Vida das formas (1934). Em 1938, assumiu cátedras de história da arte no Collège de France e na Universidade Yale. Forçado ao exílio norte-americano pela invasão nazista de seu país, faleceu em New Haven, em 1943.



Sobre o tradutor

Samuel Titan Jr. nasceu em Belém, em 1970. Estudou Filosofia na Universidade de São Paulo, onde leciona Teoria Literária e Literatura Comparada desde 2005. Editor e tradutor, organizou com Davi Arrigucci Jr. uma antologia de Erich Auerbach (Ensaios de literatura ocidental) e assinou versões para o português de autores como Adolfo Bioy Casares (A invenção de Morel), Charles Baudelaire (O Spleen de Paris), Gustave Flaubert (Três contos, em colaboração com Milton Hatoum), Jean Giono (O homem que plantava árvores, em colaboração com Cecília Ciscato), Voltaire (Cândido ou o otimismo), Prosper Mérimée (Carmen), Eliot Weinberger (As estrelas), José Revueltas (A gaiola), Blaise Cendrars (Diário de bordo), Alejo Carpentier (A cidade das colunas) e Georges Braque (O dia e a noite).



Veja também
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Que emoção! Que emoção?

 


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