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Coleções | Crítica, teoria literária e linguística
 

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Rua de mão única

 

Walter Benjamin

Organização de Jeanne Marie Gagnebin
Textos em apêndice de Asja Lacis, Siegfried Kracauer, Ernst Bloch e Theodor W. Adorno
Coedição: Duas Cidades

168 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-65-5525-155-5
2023 - 1ª edição

Ao publicar Rua de mão única, em 1928, Walter Benjamin sinalizou uma guinada em sua carreira, deixando para trás as convenções da vida acadêmica e partindo para uma experimentação intelectual que surge na própria forma do livro, constituído de 60 textos breves inspirados pela vivência na metrópole moderna, onde as normas literárias são substituídas por “imagens do pensamento”.

A obra é dedicada a Asja Lacis, a militante de Riga e diretora de teatro por quem Benjamin se apaixonou nos anos 1920 — e que muito o estimulou na época, aproximando-o das vanguardas artísticas alemãs e soviéticas, como assinala Jeanne Marie Gagnebin na introdução ao volume. Completam a edição dois textos de Asja Lacis, que abordam o período em que se conheceram em Nápoles e Capri, um deles redigido com o próprio Benjamin, além de três resenhas de Rua de mão única assinadas por Siegfried Kracauer, Ernst Bloch e Theodor W. Adorno.


Sobre o autor

Walter Benjamin nasceu em 1892, em Berlim, na Alemanha. Em 1912 inicia seus estudos de filosofia, primeiramente em Freiburg e, mais tarde, em Berlim e Munique. Em 1917 casa-se com Dora Sophie Pollak e, para evitar o serviço militar, muda-se para a Suíça, onde conclui seu doutorado, O conceito de crítica de arte no romantismo alemão (1919), na Universidade de Berna. No ano seguinte retorna à Alemanha, onde sobrevive com dificuldades. Em 1923, obtém apoio financeiro do pai para redigir sua tese de livre-docência, Origem do drama barroco alemão (1925), que será recusada pela Universidade de Frankfurt. Nessa época, seus principais interlocutores são Gershom Scholem e Ernst Bloch. A partir do encontro em Capri com Asja Lacis, assistente teatral de Bertolt Brecht, em 1924, orienta suas leituras na direção do marxismo. No início dos anos 1930, concebe as bases de sua obra mais ambiciosa, que permanecerá inconclusa, O trabalho das passagens. Em 1933, com a perseguição aos judeus, foge da Alemanha, passando a levar uma vida precária e nômade, hospedando-se em pensões de Paris, Ibiza, San Remo ou na casa de amigos, como a de Brecht, exilado em Svendborg, na Dinamarca. Sobrevive escrevendo artigos para Frankfurter Zeitung e Literarische Welt e ensaios para a revista do Institut für Sozialforschung, dirigido por Adorno e Horkheimer. Em 1940, na iminência da invasão de Paris pelas tropas alemãs, Benjamin foge para o sul da França. Na noite de 26 para 27 de setembro, em Port-Bou, na fronteira com a Espanha, suicida-se ingerindo tabletes de morfina.



Sobre a organizadora

Jeanne Marie Gagnebin nasceu em Lausanne, na Suíça, em 1949. Após estudar filosofia, literatura alemã e grego antigo na Universidade de Genebra, concluiu o doutorado em filosofia na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, em 1977. Vive e leciona no Brasil desde 1978, tendo realizado estágios de pós-doutorado em Constança, Berlim e Paris. É professora titular de filosofia na PUC-SP e livre-docente em teoria literária na Unicamp. Atualmente é responsável pela organização dos volumes e coordenação da tradução dos escritos de Walter Benjamin na Editora 34. É autora de Zur Geschichtsphilosophie Walter Benjamins (1978), Walter Benjamin: os cacos da História (1982), Histoire et narration chez Walter Benjamin (1994), Sete aulas sobre linguagem, memória e história (1997), Lembrar escrever esquecer (2006) e Limiar, aura e rememoração (2014).






Sobre o tradutor

Rubens Rodrigues Torres Filho nasceu em Botucatu, SP, em 1942. Estudou filosofia na Universidade de São Paulo, onde se doutorou em 1967, com a tese O espírito e a letra: a crítica da imaginação pura em Fichte, depois publicada em livro (Ática, 1975). Ensinou história da filosofia moderna na mesma universidade de 1965 a 1994. Como tradutor, verteu para o português autores como Kant, Fichte, Schelling, Nietzsche, Novalis e Benjamin. Seus ensaios filosóficos estão reunidos em Ensaios de filosofia ilustrada (Brasiliense, 1987). Estreou como poeta ainda nos tempos de estudante, com o livro Investigação do olhar (Massao Ohno, 1963); publicou sete volumes de poesia, reunidos no último deles, Novolume (Iluminuras, 1997).



Veja também
Escritos sobre mito e linguagem
(1915-1921)
Organização de Jeanne Marie Gagnebin
Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação
Sobre a profissão do ator
Organização de Werner Hecht

 


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