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Gustave Doré  
Pintor, gravador, escultor e desenhista, Gustave Doré nasceu em Estrasburgo, na França, em 1833. Em 1847 muda-se com o pai para Paris e, nesse mesmo ano, ainda adolescente, publica seu primeiro álbum, Os trabalhos de Hércules, precursor das histórias em quadrinhos. Jovem prodígio, dedica-se então a ilustrar os clássicos da literatura, como Gargântua e Pantagruel de Rabelais (1854 e 1873), A Divina Comédia de Dante (1857), A tempestade de Shakespeare (1860), Contos de Perrault (1862), D. Quixote de Cervantes (1863), Paraíso perdido de Milton (1866), O conto do velho marinheiro de Coleridge (1870) e Orlando furioso de Ariosto (1877), criando, com o auxílio de uma bem treinada equipe de gravadores, imagens que se tornaram emblemáticas dessas obras. Consagrado como um dos maiores ilustradores do século XIX, Gustave Doré morreu em Paris, em 1883.

Fábula: do verbo latino fari, “falar”, como a sugerir que a fabulação é extensão natural da fala e, assim, tão elementar, diversa e escapadiça quanto esta; donde também falatório, rumor, diz que diz, mas também enredo, trama completa do que se tem para contar (acta est fabula, diziam mais uma vez os latinos, para pôr fim a uma encenação teatral); “narração inventada e composta de sucessos que nem são verdadeiros, nem verossímeis, mas com curiosa novidade admiráveis”, define o padre Bluteau em seu Vocabulário português e latino; história para a infância, fora da medida da verdade, mas também história de deuses, heróis, gigantes, grei desmedida por definição; história sobre animais, para boi dormir, mas mesmo então todo cuidado é pouco, pois há sempre um lobo escondido (lupus in fabula) e, na verdade, “é de ti que trata a fábula”, como adverte Horácio; patranha, prodígio, patrimônio; conto de intenção moral, mentira deslavada ou quem sabe apenas “mentirada gentil do que me falta”, suspira Mário de Andrade em “Louvação da tarde”; início, como quer Valéry ao dizer, em diapasão bíblico, que “no início era a fábula”; ou destino, como quer Cortázar ao insinuar, no Jogo da amarelinha, que “tudo é escritura, quer dizer, fábula”; fábula dos poetas, das crianças, dos antigos, mas também dos filósofos, como sabe o Descartes do Discurso do método (“uma fábula”) ou o Descar­tes do retrato que lhe pinta J. b. Weenix em 1647, segurando um calhamaço onde se entrelê um espantoso Mundus est fabula; ficção, não ficção e assim infinitamente; prosa, poesia, pensamento.

Projeto editorial de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro

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Coleção Rabelais
Obras completas de Rabelais Caixa com três volumes: Pantagruel e Gargântua Terceiro, Quarto e Quinto livros de Pantagruel O ciclo de Gargântua e outros escritos

François Rabelais

Ilustrações de Gustave Doré e François Desprez
Organização, apresentação e notas de Guilherme Gontijo Flores
 
Reunindo a obra completa do genial escritor francês François Rabelais (1483?-1553), esta coleção traz a primeira tradução integral ao português, realizada por Guilherme Gontijo Flores, desta que é uma das criações mais originais da cultura do Renascimento na Europa. O primeiro volume, com as célebres gravuras de Gustave Doré, apresenta as clássicas histórias de Pantagruel (1532) e Gargântua (1534), narrando as peripécias dos dois gigantes comilões e beberrões por Paris e outros locais. O segundo, também ilustrado por Doré, traz a continuação das hilárias aventuras e viagens de Pantagruel em três livros publicados em 1546, 1552 e 1564, respectivamente, o último onze anos após a morte do autor. O volume final, constituído de uma verdadeira miscelânia de escritos de Rabelais, quase todos inéditos no Brasil, se inicia com o chamado “Ciclo de Gargântua” (1532 e 1533), com a história do nascimento do personagem e os serviços que prestou ao rei Artur, passa por diversos almanaques, prognosticações, cartas e poemas do humanista francês, incluindo até um Tratado do bom uso de vinho, até fechar com as bizarras ilustrações do livro Sonhos bufonescos de Pantagruel, publicado em 1565.
R$ 285,00
 
Coleção D. Quixote
Caixa com dois volumes Primeiro Livro (1605) e Segundo Livro (1615) Edições bilíngues

Miguel de Cervantes

Tradução de Sérgio Molina
Ilustrações de Gustave Doré
Apresentações de Maria Augusta da Costa Vieira
 
Publicados originalmente em 1605 e 1615, respectivamente, os dois volumes do D. Quixote chegam finalmente à nossa língua numa versão que faz jus à riqueza do original. Estas traduções, realizadas por Sérgio Molina a partir das mais abalizadas edições críticas da obra, reproduzem o ritmo, as modulações e os matizes cômicos característicos de Cervantes, recuperando para o leitor de hoje toda a graça e o encantamento deste que é considerado o primeiro romance moderno. As presentes edições, as únicas bilíngues português-espanhol, contam ainda com as célebres ilustrações de Gustave Doré e apresentações da mais importante cervantista brasileira, Maria Augusta da Costa Vieira.
R$ 230,00

 
Terceiro, Quarto e Quinto livros de Pantagruel
(Obras completas de Rabelais — 2)

François Rabelais

Ilustrações de Gustave Doré
 
O presente volume, o segundo das Obras completas de Rabelais publicadas pela Editora 34, dá sequência às aventuras do gigante Pantagruel e seus companheiros iniciadas com Pantagruel e Gargântua. Assim, no Terceiro livro (1546), numa paródia aos diálogos filosóficos, temos a busca de Panurgo para deslindar sua grande dúvida existencial: se contrair matrimônio, será corneado ou não? Essa procura, nos moldes do Santo Graal, levará depois, no Quarto livro (1552), o séquito de Pantagruel para uma navegação de descobrimentos por várias ilhas fantásticas, em que os habitantes animalescos de cada localidade parodiam os vários segmentos da sociedade medieval. As peregrinações se concluem no Quinto livro (1564), publicado onze anos após a morte de Rabelais, quando finalmente chegam ao oráculo da Divina Garrafa, anunciado no início da jornada. Como no volume anterior, temos aqui a primorosa tradução de Guilherme Gontijo Flores, que soube como ninguém recriar toda as invenções linguísticas de Rabelais, e que assina também as notas introdutórias que abrem cada capítulo dos três livros. Arrematam a edição mais de 160 ilustrações de Doré, realizadas entre 1854 e 1873.
R$ 136,00

     
Pantagruel e Gargântua
(Obras completas de Rabelais 1)

François Rabelais

Ilustrações de Gustave Doré
 
Primeiro dos três volumes das Obras completas de Rabelais organizadas e vertidas ao português pelo premiado tradutor e poeta Guilherme Gontijo Flores, este livro reúne os romances Pantagruel (1532) e Gargântua (1534), as criações mais conhecidas do genial escritor renascentista francês François Rabelais (1483?-1553), que colocaram o autor, segundo Mikhail Bakhtin, num lugar na história da literatura “ao lado de Dante, Boccaccio, Shakespeare e Cervantes”. As aventuras dos gigantes beberrões Gargântua e Pantagruel, pai e filho, e suas peripécias em Paris e outros locais reais e imaginários, são um dos pontos altos da ficção humorística ocidental. Alternando com extrema liberdade os registros popular e erudito, e se utilizando da picardia, do grotesco e do escatológico para satirizar a pompa dos poderosos, Rabelais antecipou recursos estilísticos que só apareceriam séculos depois na prosa moderna. Completam o volume cerca de 120 ilustrações de Gustave Doré, selecionadas a partir das edições de 1854 e 1873 da obra de Rabelais.
R$ 109,00
 
Paraíso perdido

John Milton

Tradução de Daniel Jonas
Ilustrações de Gustave Doré
Edição bilíngue
 
Um dos maiores poemas épicos da literatura ocidental - de uma tradição que inclui a Ilíada e a Odisseia de Homero, a Eneida de Virgílio e a Divina Comédia de Dante -, o Paraíso perdido foi publicado originalmente em 1667, na Inglaterra, em um período especialmente turbulento daquela nação. Seu autor, John Milton (1608-1674), foi um dos grandes intelectuais de seu tempo e destemido apoiador da Revolução Puritana inglesa, que depôs e executou o rei Carlos I e proclamou a República em 1649.
A presente edição, bilíngue, traz a elogiada tradução do premiado poeta português Daniel Jonas, que segue de perto a versificação e a musicalidade do original. Completam o volume as notas e o posfácio do tradutor, uma apaixonada apresentação do crítico Harold Bloom, e a fantástica série de cinquenta ilustrações de Gustave Doré, publicadas em 1866.
R$ 152,00

 
Dom Quixote de La Mancha II
Segundo livro

Miguel de Cervantes

Tradução de Sérgio Molina
Ilustrações de Gustave Doré
Edição bilíngue
Apresentação de Maria Augusta da Costa Vieira
 
Publicada em 1615, uma década depois do primeiro livro e menos de um ano antes da morte de Cervantes, esta segunda parte do D. Quixote, muito mais do que uma simples continuação da primeira, representa o aprofundamento e a realização plena da obra máxima do escritor espanhol, oferecida aqui em edição bilíngue e na elogiada tradução de Sérgio Molina.
R$ 149,00

     
Dom Quixote de La Mancha I
Primeiro livro

Miguel de Cervantes

Tradução de Sérgio Molina
Ilustrações de Gustave Doré
Edição bilíngue
Apresentação de Maria Augusta da Costa Vieira
 
Considerado o primeiro romance moderno e uma das obras fundamentais da literatura ocidental, D. Quixote, publicado em 1605, finalmente ganha uma tradução para o português que faz jus a todo o humor e riqueza do original. "Não existe nada mais profundo e poderoso do que este livro." (Fiódor Dostoiévski)
R$ 138,00
   
     
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