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Três poemas sobre o êxtase:
John Donne, San Juan de la Cruz, Richard Wagner
Leo Spitzer
Poemas traduzidos por Augusto de Campos, Carlito Azevedo e Haroldo de Campos
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Esta nova edição do clássico ensaio de Leo Spitzer (1887-1960), Três poemas sobre o êxtase, publicado originalmente em 1949, se inicia com a reprodução dos poemas de John Donne (“The extasie”), San Juan de la Cruz (“En una noche escura”) e Richard Wagner (“Tristan und Isolde”), em edição bilíngue, nas belas traduções de Augusto de Campos, Carlito Azevedo e Haroldo de Campos, respectivamente. Em seguida, lemos o inspirado estudo de Spitzer, um dos grandes filólogos e críticos literários do século XX, em que ele mostra como poetas muito diversos entre si lançam mão dos recursos de sua língua e de sua tradição para dizer o indizível, ou seja, para “fazer de suas experiências íntimas uma realidade poética para o leitor”. |
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A melancolia diante do espelho
Jean Starobinski
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Fruto de uma série de aulas realizadas no Collège de France por Jean Starobinski, um dos maiores críticos literários da atualidade, A melancolia diante do espelho examina com sensibilidade e minúcia três poemas das Flores do Mal, de Charles Baudelaire (1821-1867). No foco de Starobinski, os caminhos pelos quais Baudelaire renova o tema da melancolia na arte ocidental. A edição desta pequena joia do ensaísmo contemporâneo vem acompanhada por reproduções a cores de pinturas e gravuras referidas no texto, como a Madalena em vigília, de Georges de La Tour, e Até a morte, de Goya. |
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O sonho é o monograma da vida
Schopenhauer, Borges, Guimarães Rosa
Márcio Suzuki
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O sonho é o monograma da vida retraça a teia — verbal, conceitual, imagética — que vincula a criação literária de Jorge Luis Borges à filosofia de Arthur Schopenhauer. Do primeiro encontro com as obras do filósofo na Genebra da Primeira Guerra Mundial aos relatos, poemas e ensaios da maturidade em Buenos Aires, Borges não cessa de citar, comentar, destilar a lição idealista do alemão. Unindo crítica e filosofia, Márcio Suzuki mostra como, por essa via, o autor argentino chega à formulação de um “programa fantástico-idealista” e a um modo originalíssimo de figuração narrativa e poética da história — individual, sul-americana, universal. Por fim, num excurso surpreendente, o ensaio cruza a fronteira para perseguir o ressurgimento dos mesmos temas na obra de outro leitor de Schopenhauer, o brasileiro João Guimarães Rosa. |
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