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Minha formação
Joaquim Nabuco
Apresentação de Alfredo Bosi
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Publicado em 1900, este livro é a autobiografia do nosso maior abolicionista, Joaquim Nabuco (1849-1910), e é ainda hoje um dos documentos mais belos e instigantes sobre a formação de um intelectual e homem público brasileiro. O presente volume segue a edição princeps anotada pelo autor e inclui, em apêndice, dois textos raros: a versão original em francês do célebre capítulo "Massangana" e um resumo autobiográfico de 1906 escrito nos Estados Unidos, inédito em português. O volume traz ainda uma alentada apresentação de Alfredo Bosi, que aponta na prosa memorialística de Nabuco os momentos-chave da sua tomada de consciência contra a escravidão.aolp |
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O que os cegos estão sonhando?
com o Diário de Lili Jaffe (1944-1945) e texto final de Leda Cartum
Noemi Jaffe
Projeto apoiado pelo Programa Petrobras Cultural
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Em abril de 1945, após ser presa pelos nazistas e enviada como prisioneira para Auschwitz, Lili Jaffe foi salva pela Cruz Vermelha e levada à Suécia. Lá, ela anotou num diário os principais acontecimentos por que havia passado. Esse foi o ponto de partida para este livro absolutamente incomum, escrito e organizado por Noemi Jaffe. Em O que os cegos estão sonhando?, três gerações de mulheres da mesma família se debruçam sobre o horror de Auschwitz, no impulso de, como observa Jeanne Marie Gagnebin, tecer um agasalho "contra a brutalidade do real". |
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O Cambuci outrora e agora
Henrique Walter Pinotti
(Editora Henrique Pinotti)
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"Criado no bairro do Cambuci, onde vivi durante 23 anos, mudei-me, em 1952, com a família para Pinheiros, próximo ao centro da minha nova vida, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e o seu Hospital das Clinicas. Do Cambuci me afastei durante meio século, como se fosse um longo sonho, para depois reencontrá-lo na memória.
"Inúmeras vezes fui instado a escrever sobre a vida do meu Cambuci, relatando a vivência de momentos e a convivência com pessoas do meu tempo de criança e adolescente, na época de consolidação do bairro como área de trabalho, de produtividade e de integração social dos imigrantes europeus, que, espontaneamente, criaram ambiente despojado, rico de vida afetiva, de paz e alegria dentro de toda a comunidade. Modelo difícil de recriar, por isso vale a pena revivê-lo."
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