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O marcador de página
e outros contos

 

Sigismund Krzyzanowski


160 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-626-9
2016 - (2º edição - 2016)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

"Um escritor conhecido por ser desconhecido": assim descrevia a si mesmo Sigismund Krzyzanowski (1887-1950), um dos mais singulares prosadores da literatura russa do século XX. O trocadilho tem um quê de profético - juntamente com dezenas de outros autores de sua geração, perseguidos, mortos ou boicotados pelo regime, sua obra passou décadas relegada à obscuridade. Com a glásnost dos anos 1980, que sacudiu a vida cultural soviética, Krzyzanowski obteve seu devido reconhecimento, sendo publicado com êxito em seu país e no exterior.
Nos seis contos reunidos neste O marcador de página, Krzyzanowski mescla com maestria múltiplas influências - Shakespeare e a novela gótica alemã, o simbolismo russo e a filosofia de Kant -, criando narrativas que vão agilmente do grotesco ao lírico, do absurdo ao sentimental: o líquido misterioso que pode expandir a metragem de um minúsculo apartamento moscovita; o inventor que descobre que a raiva humana produz o melhor combustível possível; o morto que se atrasa para seu próprio enterro; o homem obcecado por morder seu cotovelo. Em comum a todas essas histórias, uma crítica ora velada, ora aberta à modernidade, respaldada por um estilo peculiar, muitas vezes comparado ao de Borges e de Kafka.


Sobre o autor
Sigismund Krzyzanowski nasceu em 1887, numa família polonesa que residia na Pequena-Rússia, atual Ucrânia. Entre 1907 e 1913, estudou Direito na Universidade de Kíev. Após publicar alguns contos em jornais locais, mudou-se em 1922 para Moscou, onde passou a trabalhar no Teatro de Câmara, do diretor Aleksandr Taírov. Nos anos 1920, participou ativamente do mundo teatral moscovita, tendo integrado a Academia Estatal de Ciências Artísticas, idealizada por Kandinsky. Já nos anos 1930, escreveu roteiros para cinema, libretos de ópera e inúmeros artigos sobre a obra de Shakespeare e Púchkin. Em 1939 foi admitido na União dos Escritores da União Soviética, mas continuou sem conseguir publicar suas obras. Passou a elaborar pequenos artigos para periódicos e a atuar como revisor. Com isso, deixou gradualmente de escrever literatura no início dos anos 1940, não retomando mais a produção artística até sua morte, ocorrida em 1950. Seu reconhecimento como escritor só ocorreria no final dos anos 1980, quando suas obras foram finalmente publicadas na Rússia e no exterior.


Sobre a tradutora
Maria Aparecida Botelho Pereira Soares nasceu em Belo Horizonte, em 1939. Cursou Letras na Universidade da Amizade dos Povos Patrice Lumumba, em Moscou, de 1961 a 1966. De volta ao Brasil, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, onde fez mestrado em Linguística na Universidade Federal do Rio de Janeiro, sendo posteriormente contratada para lecionar essa disciplina na mesma universidade. A seguir, fez o doutorado em Linguística, também na UFRJ, onde lecionou língua e literatura russas, colaborando com o Departamento de Letras Orientais e Eslavas. Depois de se aposentar, trabalhou por quatro anos na equipe do dicionário Houaiss e passou a publicar traduções de autores russos, como Gógol, Tolstói, Dostoiévski e Tchekhov.


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