Arte e meio artístico: entre a feijoada e o x-burguer
Artigos e ensaios (1961-1981)
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Aracy A. Amaral
Prefácio de Ana Maria de Moraes Belluzzo
544 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-85-7326-519-4
2013
- 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Publicado agora em nova edição revista e ampliada, Arte e meio artístico: entre a feijoada e o x-burguer traz uma seleção de escritos de Aracy Amaral, das décadas de 1960 a 1980, em que a autora enfrenta, na teoria e na prática, temas de grande relevância para a historiografia da arte brasileira. São ensaios, textos de catálogo e jornais, conferências e impressões sobre simpósios, debates ou visitas de ateliê, registros muitas vezes feitos no calor da hora, que compõem um retrato vivo do meio artístico em nosso país.
Publicado pela primeira vez em 1983 e agora em 2ª edição revista e ampliada, Arte e meio artístico: entre a feijoada e o x-burguer traz uma seleção de escritos de Aracy Amaral, das décadas de 1960 a 1980, em que a autora enfrenta, na teoria e na prática, temas de grande relevância para a historiografia da arte brasileira. São ensaios, textos de catálogo e jornais; conferências e impressões sobre simpósios, debates ou visitas de ateliê.
O volume divide-se em quatro partes: a primeira, "Arte moderna", apresenta as gerações modernistas no Brasil, num encontro tenso e profundamente interessado entre obra, técnica, sociedade e lugar. A seguir, em "Arte contemporânea" a autora se debruça sobre o momento de grande efervescência da arte brasileira entre 1962 e 1981 - e traz reflexões escritas no calor dos acontecimentos. Os textos estão aí impregnados de um sentimento de urgência, bastante peculiar àqueles que sabem da importância da formação de um corpus crítico e historiográfico num país periférico. Em terceiro lugar, "Bienais" problematiza o funcionamento institucional e estético, museográfico e social dessas exposições. Por fim, numa visão panorâmica, "Arte latino-americana" retoma os temas anteriores e põe em questão o papel social do artista, a possibilidade de uma arte assim chamada e, sobretudo, o que se fez (e o que se pode fazer) a fim de tornar as relações menos desiguais, e os países - sua produção artística e crítica - menos servis aos grandes centros.
Sobre a autora
Aracy Abreu Amaral nasceu em São Paulo, em 1930. Foi professora-titular de História da Arte pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, diretora da Pinacoteca do Estado de São Paulo (1975-1979) e do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1982-1986), membro do Comitê Internacional de Premiação do Prince Claus Fund, em Haia, na Holanda, e coordenadora-geral do Projeto Rumos Itaú Cultural (2005). Em 2006 ganhou o prêmio Fundação Bunge (antigo prêmio Moinho Santista) por sua contribuição à área de Museologia. Além de ter organizado diversas exposições importantes, publicou também, entre outros, os livros Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas (1970), Artes plásticas na Semana de 22 (1970), Tarsila: sua obra e seu tempo (1975), todos reeditados pela Editora 34. Em 2013 recebeu o Prêmio Governador do Estado pela curadoria da exposição "Exercícios de Olhar" (São Paulo, 2012). Vive e trabalha em São Paulo.
Veja também
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