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Literatura estrangeira
 

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Desarticulações, seguido de Vária imaginação

 

Sylvia Molloy

Tradução de Paloma Vidal
Projeto gráfico de Raul Loureiro

72 p. - 15 x 22,5 cm
ISBN 978-65-5525-122-7
2022 - 1ª edição

Celebrada como uma das figuras centrais da crítica hispano-americana das últimas décadas, a argentina Sylvia Molloy (1938-2022) foi também uma escritora inquieta e original. Autora de dois romances, Molloy criou em seus últimos livros — Desarticulações e Vária imaginação — uma forma breve e singularíssima, capaz de pôr em curto-circuito os territórios do factual e do ficcional, da memória e da invenção. Em Vária imaginação, de 2003, os fragmentos rememorados vão aos poucos formando um vívido “léxico familiar”, um sintético romance de formação na Argentina dos anos de guerra e pós-guerra que dá a ver a parte do imaginá-rio em toda constituição pessoal e coletiva. Com Desarticulações, de 2010, a escrita de Molloy aventura-se em território oposto, o de uma separação amorosa que se desdobra num lento e trágico divórcio entre o corpo e as ficções — literárias, amorosas — de uma vida vivida em comum. Nessa breve obra-prima (verdadeira versão às avessas do “Funes, o memorioso” de Borges), Molloy conduz a narrativa a um encontro com tudo que a nega, a um lugar belo e terrível em que brilham o fato mais duro e o afeto mais puro.


Sobre a autora
Sylvia Molloy nasceu em Buenos Aires em 1938 e viveu nos Estados Unidos por mais de quarenta anos. Doutora em Literatura Comparada pela Sorbonne, lecionou nas universidades de Princeton e Yale e foi professora emérita da cátedra Albert Schweitzer em Humanidades na Universidade de Nova York, onde criou e dirigiu o programa de escrita criativa em espanhol. É autora dos ensaios Las letras de Borges (1979), Acto de presencia (1996, publicado no Brasil como Vale o escrito: a escrita autobiográfica na América Hispânica, 2004), Poses de fin de siglo: desbordes del género en la modernidad (2012) e Citas de lectura (2017). É igualmente coeditora dos livros Women’s Writing in Latin America (1991), Hispanisms and Homosexualities (1998) e Poéticas de la distancia (2006). Publicou ainda os romances En breve cárcel (1981, publicado no Brasil como Em breve cárcere, 1995) e El común olvido (2002), além dos relatos autobiográficos Varia imaginación (2003), Desarticulaciones (2010) e Vivir entre lenguas (2016, publicado no Brasil como Viver entre línguas, 2018). Sylvia Molloy faleceu em Nova York, em 14 de julho de 2022.


Sobre a tradutora
Paloma Vidal, nascida em Buenos Aires em 1975, é escritora e ensina Teoria Literária na Universidade Federal de São Paulo. Publicou romances, peças, volumes de contos e de poesia, entre os quais Algum lugar (2009), Mar azul (2012), Três peças (2014), Dupla exposição (2016), Wyoming e Menini (2018). Seus livros mais recentes são os romances Pré-história (2020) e La banda oriental (2021). Em crítica literária publicou A história em seus restos: literatura e exílio no Cone Sul (2004), Escrever de fora: viagem e experiência na narrativa argentina contemporânea (2011) e Estar entre: ensaios de literaturas em trânsito (2019). É editora da revista Grumo (salagrumo.com) e tradutora de autores e autoras latino-americanos, como Clarice Lispector, Adolfo Bioy Casares, Margo Glantz, Tamara Kamenszain, Lina Meruane, Silviano Santiago e Sylvia Molloy.


Veja também
Figurações
ensaios críticos
Organização de Paloma Vidal
20 poemas para ler no bonde
Autobiografia do vermelho
Um romance em versos

 


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