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Ciências sociais
 

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Ocupar e resistir
Movimentos de ocupação de escolas pelo Brasil (2015-2016)

 

Apresentação de Marcos Nobre

352 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-85-7326-744-0
2019 - 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Em 2015 estudantes secundaristas ocuparam diversas escolas em São Paulo em protesto contra um plano do governo que iria fechar quase cem unidades de ensino. No ano seguinte, as ocupações, na casa das centenas, passaram a ocorrer em outros estados, combatendo a precarização do ensino público, a ser agravada pela PEC do teto dos gastos públicos e pela MP da reforma do ensino médio. Nesses movimentos em defesa da educação de qualidade, de abrangência nacional, alunos de escolas públicas, com idades entre 15 e 18 anos em média, enfrentaram uma série de adversidades: foram chamados de "baderneiros" que estavam "invadindo" e depredando as escolas, e foram acusados de serem massa de manobra de partidos políticos. No entanto, com coragem e organização surpreendentes, os secundaristas responderam a estes ataques com uma estratégia original: recusaram a subordinação a partidos, estabelecendo uma forma horizontal de tomada de decisões, sem líderes, e passaram a administrar o espaço escolar de maneira exemplar, formando comissões de limpeza, cozinha, segurança, além de promover uma série de atividades culturais nas ocupações, como aulões, shows e debates.
A presente coletânea, organizada por integrantes do Núcleo Direito e Democracia do CEBRAP, trazendo contribuições de pesquisadores de diversas áreas, procura analisar como se deram as ocupações em São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo, e como a mobilização dos secundaristas se tornou um dos movimentos sociais mais interessantes da atualidade - transformador tanto para os próprios alunos, ao participarem, pelo menos momentaneamente, da gestão de suas escolas, quanto para a sociedade brasileira, ao inspirar novas formas de fazer política.

Textos de Maria da Glória Gohn, Salomão Barros Ximenes, Antonia M. Campos, Francisco Mata Machado Tavares e Ellen Ribeiro Veloso, Bruna Amaral Lanzillotti Barreto, Francisco Uribam Xavier de Holanda, Gustavo Coelho, Veridiana Vilharquide Fermino e Márcio Moretto Ribeiro, Christian Pierre de Brito Gonçalves e Luiz Carlos Castello Branco Rena, Cristiana Losekann, Marcielly C. Moresco, Bianca Tavolari e Samuel Barbosa, Jonas Medeiros, Adriano Januário e Rúrion Melo.


Sobre os organizadores
Jonas Medeiros é doutor em Educação pela FE-Unicamp, pesquisador associado do NDD-CEBRAP, onde realiza pós-doutorado, e um dos autores do livro Escolas de luta (2016).

Adriano Januário é doutor em Filosofia pelo IFCH-Unicamp e pesquisador associado do NDD-CEBRAP (Núcleo Direito e Democracia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), onde realiza pós-doutorado.

Rúrion Melo é professor doutor de Ciência Política na FFLCH-USP e pesquisador permanente do NDD-CEBRAP.


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