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O duplo
Fiódor Dostoiévski
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Sobre O duplo, seu segundo romance, publicado em 1846, Dostoiévski declararia: "nunca dei uma contribuição mais séria para a literatura do que essa". De fato, ao retratar o drama de um pequeno funcionário de personalidade cindida, que passa a enxergar e conviver com seu próprio duplo, o autor russo antecipa aqui seus grandes romances de maturidade, como Crime e castigo e O idiota. Influenciada por Hoffmann e Gógol, esta surpreendente história ganha aqui sua primeira tradução direta do russo, que busca preservar toda a radicalidade e o humor do texto original, e vem acompanhada de uma seleção das belas ilustrações do artista expressionista austríaco Alfred Kubin.aolp |
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O capote e outras histórias
Nikolai Gógol
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Humorista, dramaturgo, prosador e polemista, Nikolai Vassílievitch Gógol (1809-1852) teve papel fundamental no desenvolvimento da literatura russa a partir do século XIX, o que levaria Dostoiévski a afirmar: "Todos nós saímos do Capote de Gógol". Este volume, organizado e traduzido diretamente do russo por Paulo Bezerra, apresenta ao leitor um panorama geral da obra gogoliana, ao trazer, ao lado de três de suas histórias mais conhecidas, duas narrativas "folclóricas" do ciclo ucraniano.aolp |
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Gente pobre
Fiódor Dostoiévski
Posfácio e notas da tradutora
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Romance de estreia de Dostoiévski, Gente pobre, publicado em 1846, foi imediatamente aclamado pelo público, fazendo de seu autor, praticamente da noite para o dia, um escritor consagrado. Por meio da troca de cartas entre um funcionário menor de uma repartição pública de Petersburgo e sua vizinha, uma jovem órfã injustiçada, o autor de Crime e castigo explora a fundo as variações de tom e tratamento, de saltos e encadeamentos na ação, para criar um texto comovente e, no dizer de Boris Schnaiderman, "marcado pela consciência da injustiça social". aolp |
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