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Viagem sentimental
Viktor Chklóvski
Posfácio de Galin Tihanov
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Viktor Chklóvski (1893-1984), o grande crítico formalista russo, autor de Sobre a teoria da prosa, foi instrutor de blindados, comissário do exército e conspirador antibolchevique durante a Primeira Guerra Mundial, as revoluções de Fevereiro e Outubro de 1917 e a guerra civil que se seguiu em seu país. Viagem sentimental, publicado em 1923, é seu impressionante testemunho sobre este período caótico e violento, escrito com uma prosa peculiar, que mescla ironia e lirismo, abordando desde os fronts de guerra até a vida literária no início da república soviética. |
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Zoo, ou Cartas não de amor
Viktor Chklóvski
Introdução de Richard Sheldon
Texto em apêndice de Letícia Mei
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Exilado em Berlim nos anos 1920 junto com muitos outros artistas e escritores russos, Viktor Chklóvski (1893-1984), um dos principais teóricos do Formalismo Russo, apaixonou-se pela jovem escritora Elsa Triolet e passou a lhe enviar cartas diariamente. Ela aceitou as cartas, impondo uma única condição: que elas não falassem de amor. Zoo, ou Cartas não de amor (1923) é o genial romance epistolar resultante dessa correspondência. Num verdadeiro surto criativo, Chklóvski recorre aos mais variados assuntos e formas literárias para lidar com a proibição, mas, não obstante, a paixão reprimida se insinua a todo momento por entre as linhas desta prosa ágil, divertida e emocionada. Inédito no Brasil, Zoo traz a criteriosa tradução de Vadim Nikitin, que se baseou na última edição revista pelo autor, de 1966, e inclui uma introdução do crítico e tradutor Richard Sheldon e um perfil biográfico de Elsa Triolet. |
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Por uma esquerda sem futuro
T. J. Clark
Prefácio à edição brasileira do autor
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Um dos principais intelectuais contemporâneos, o crítico inglês T. J. Clark volta-se neste breve e polêmico ensaio - publicado recentemente na New Left Review - para a encruzilhada em que se encontra a esquerda, incapaz até agora de propor respostas à crise econômica e social deste início de século XXI. Se quiser fazê-lo e seguir existindo como geradora de ideais políticos relevantes, a esquerda - corrente a qual se filia o autor - precisará fazer uma revisão dos totalitarismos do passado e renunciar, nesta era de consumo e crescimento insustentáveis, a toda noção messiânica de futuro. |
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