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Filosofia, estética e ciência
 

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As palavras e os danos:
diálogo sobre a política da linguagem

 

Jacques Rancière
Javier Bassas

Tradução de Lílian do Valle
Coedição com a SOFIE (Sociedade Brasileira de Filosofia da Educação)

120 p. - 13 x 18 cm
ISBN 978-65-5525-191-3
2024 - 1ª edição

Em As palavras e os danos, Jacques Rancière, um dos grandes intelectuais franceses da atualidade, discorre de forma clara e precisa sobre temas-chave de sua obra. Em diálogo com Javier Bassas, professor da Universidade de Barcelona, Rancière apresenta considerações sobre o ativismo, a transmissão, as relações entre arte e política e entre palavra e imagem, que apontam o potencial emancipador de atividades que, ao exporem o dano, produzem a reconfiguração da experiência comum do sensível. Cabe destacar ainda o ineditismo da forma como Bassas leva Rancière a falar de seu próprio modo de escrita, revelando a profunda coerência deste filósofo que, unindo o pensamento à prática, não cessou de construir condições de igualdade com seus leitores.


Sobre os autores

Jacques Rancière, considerado um dos maiores intelectuais franceses da atualidade, nasceu em Argel, em 1940, e é professor emérito de Estética e Política da Universidade de Paris VIII/Vincennes-Saint-Denis, onde lecionou de 1969 a 2000. Entre seus livros destacam-se A lição de Althusser (1975), A noite dos proletários (1981), O mestre ignorante (1987), Os nomes da história (1992), O desentendimento (1995), A partilha do sensível (2000), O inconsciente estético (2001), Aisthesis: cenas do regime estético da arte (2011) e As margens da ficção (2017).


Javier Bassas Vila, filósofo, editor e tradutor, nasceu em Barcelona em 1978. É doutor em Filologia Francesa e Filosofia pela Universidade de Paris IV/Sorbonne e pela Universidade de Barcelona, onde atualmente leciona no departamento de Estudos Franceses. Seus trabalhos se concentram na relação entre linguagem, política e estética, dedicando-se às contribuições de Jacques Derrida, Jean-Luc Marion e Jacques Rancière. Deste último traduziu para o espanhol as obras O espectador emancipado, As distâncias do cinema e O fio perdido. É autor do livro Jacques Rancière: l’assaig de la igualtat (Barcelona, Gedisa, 2017).



Sobre a tradutora

Professora titular de Filosofia da Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Lílian do Valle é docente do Programa de Pós-Graduação em Artes da UERJ e presidente da SOFIE (Sociedade Brasileira de Filosofia da Educação). Graduou-se em Pedagogia pela PUC-RJ em 1978, e concluiu seu doutorado em Educação na Universidade de Paris V/René Descartes em 1982. Realizou dois estágios de pós-doutorado na EHESS, em Paris, em 1991 e 2007, e traduziu do francês obras de Nicole Loreaux (Invenção de Atenas, 1994), Cornelius Castoriadis (Encruzilhas do labirinto V, 1999) e Jacques Rancière (O mestre ignorante, 2002). É autora, entre outros livros, de A escola imaginária (DP&A, 1997) e Os enigmas da educação (Autêntica, 2001).



Veja também
O desentendimento
A partilha do sensível
Estética e política
Políticas da escrita

 


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