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Prometeu Prisioneiro

Ésquilo

Tradução de Trajano Vieira
Edição bilíngue
Ensaio de C. J. Herington
 

Prometeu Prisioneiro, de Ésquilo (525-456 a.C.), é uma peça única dentre as tragédias gregas, ao trazer, de forma inédita, seres divinos como protagonistas. A história tem início quando Força, Poder e Hefesto, por ordem de Zeus, acorrentam Prometeu a uma montanha nos confins do planeta. Preso e prestes a ser castigado por ter ensinado o uso do fogo aos humanos, o Titã é visitado pelo coro das Oceânides, por Oceano, por Io e por Hermes, que tentam demovê-lo de seu enfrentamento com o novo chefe do Olimpo. Verdadeiro libelo contra a tirania, a peça é apresentada aqui na esmerada tradução de Trajano Vieira. A edição, bilíngue, inclui ainda um posfácio do tradutor, excertos da crítica e um alentado ensaio do classicista inglês C. J. Herington.

R$ 65,00
 
Teatro completo IV
As Troianas, Ifigênia em Táurida, Íon

Eurípides

Tradução de Jaa Torrano
Edição bilíngue
 

Dando continuidade à publicação do Teatro completo de Eurípides em edições bilíngues, com traduções e estudos de Jaa Torrano, professor titular de Língua e Literatura Grega da USP, este volume IV reúne três peças do grande autor trágico: As Troianas, Ifigênia em Táurida e Íon. Na primeira peça as princesas derrotadas na guerra de Troia, Hécuba, Cassandra, Helena e Andrômaca, são levadas como cativas pelos gregos e lamentam seu destino. Em Ifigênia em Táurida, a filha de Agamêmnon é sacerdotisa de um distante templo no Mar Negro quando seu irmão Orestes chega para roubar uma estátua do local. Já em Íon temos a história do filho de Creúsa com o deus Apolo que, abandonado recém-nascido pela mãe, torna-se ajudante no templo de Delfos. Tempos depois Creúsa e o marido Xuto, sem poder ter filhos, buscam o oráculo para conseguir um herdeiro.

R$ 112,00

 
Ássia

Ivan Turguêniev

Tradução de Fátima Bianchi
 

Publicada em 1857, a novela Ássia é um dos exemplos mais acabados do talento de Ivan Turguêniev, um dos maiores escritores russos, em revelar, sem panfletarismo, as estruturas mais profundas da sociedade de seu país. O enredo aparentemente singelo — em que um nobre russo viajando pela Alemanha faz amizade com um casal de irmãos, também russos, e se apaixona pela irmã mais nova, Ássia — traz, em uma camada mais profunda, uma discussão sobre as relações entre as elites e os servos emancipados. Ao mesmo tempo, o livro aborda o tema do “homem supérfluo”, aquela geração de jovens da nobreza russa que tinha grandes ideais, mas era incapaz de colocá-los em prática. No posfácio ao volume, a tradutora Fátima Bianchi aponta os fortes elementos autobiográficos inscritos na narrativa, e demonstra que esta novela concisa ocupa um lugar central na vida e obra de Turguêniev.

R$ 53,00

     
Sobre o que não falamos

Ana Cristina Braga Martes

 

Uma pré-adolescente que nunca conheceu os pais, criada pelos avós numa cidade pequena, numa casa cercada por segredos. Uma vila de trabalhadores que vivem sob o jugo das autoridades locais, durante os anos de ditadura militar. Este é o cenário em que se passa o belo romance de Ana Cristina Braga Martes, Sobre o que não falamos. Espécie de romance de formação, o livro acompanha a protagonista em sua luta para desvendar o mistério sobre os pais, que será também uma jornada de descoberta das palavras, da história política do país e de sua própria identidade. Com raro talento narrativo, a autora toca em alguns dos problemas mais persistentes da sociedade brasileira, como a injustiça, a herança da ditadura e as desigualdades de raça e gênero numa sociedade fortemente patriarcal.

R$ 62,00
 
Teatro reunido

Augusto Boal

Apresentação de Iná Camargo Costa
 

Teatro reunido apresenta um conjunto de catorze peças, oito delas inéditas, assinadas por Augusto Boal (1931-2009), um dos maiores teatrólogos do século XX. Aqui estão as primeiras peças escritas nos anos 1950 quando estudou em Nova York com John Gassner, mestre de Tennessee Williams e Arthur Miller, e aquelas criadas para o Teatro Experimental do Negro, fundado por Abdias do Nascimento. A época do Teatro de Arena é representada por Revolução na América do Sul (1960), a primeira obra em nosso teatro a incorporar formalmente as lições de Brecht, além de uma série de peças que buscaram reagir à repressão após o golpe de 1964. O círculo se fecha com O amigo oculto e A herança maldita, dupla em chave cômico-crítica à família burguesa, redigidas já no início do século XXI. O volume inclui ainda um ensaio de Iná Camargo Costa, escrito para esta edição, e um apêndice com documentos de época, textos críticos e depoimentos assinados por Boal, Sábato Magaldi, Fernando Peixoto e Gianfrancesco Guarnieri. 

R$ 136,00

 
Cabeça de galinha no chão de cimento

Ricardo Domeneck

 

Com uma dezena de livros publicados no Brasil, antologias na Holanda e na Alemanha, Ricardo Domeneck, é uma das vozes mais autênticas da poesia brasileira contemporânea e uma referência na lírica amorosa homoerótica. Cabeça de galinha no chão de cimento aprofunda outra senda de sua produção: a do retorno às origens, aos ancestrais, às memórias da infância e adolescência no interior, numa tentativa de compreensão de seu lugar e de seu estar no mundo. Nesse exercício psicanalítico e antropológico, vêm à tona conflitos e traumas, bem como elos e intuições poderosas, que aqui se desdobram numa lírica dos afetos e da alteridade — seja em relação aos antepassados, a poetas de sua geração ou a outras espécies animais —, sempre atravessada pelo erotismo.

R$ 54,00

     
Números naturais

Marcella Faria

 

Entremeando cálculo e acaso, matemática e linguagem verbal, os contos de Números naturais — estreia da bióloga, cientista e escritora Marcella Faria no campo da ficção — não só exploram a ambiguidade do verbo contar (números e histórias), mas propõem um intrigante jogo de espelhamentos no qual natureza e cultura multiplicam seus sentidos. Como observou Roberto Zular, os 26 textos deste livro altamente estruturado parecem “falar a partir desse lugar impossível onde o mapa e a singularidade dos lugares, os desejos e as realizações, se cruzam”. E é precisamente nesse cruzamento inesperado que a arte narrativa revela a sua potência.

R$ 58,00
 
Rever Debret
Colônia — Ateliê — Nação

Jacques Leenhardt

Tradução de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 
Durante os quinze anos que viveu no Rio de Janeiro, entre 1816 e 1831, Jean-Baptiste Debret, um filho da Revolução Francesa, teve existência dupla: serviu dom João VI e dom Pedro I, e, ao mesmo tempo, registrou em inúmeros desenhos e aquarelas o que via nas ruas daquela cidade tropical, violenta e escravocrata. De volta à França, publicou Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, obra recusada pela Biblioteca Imperial pelo que revelava de nossa sociedade. Em Rever Debret, Jacques Leenhardt, diretor de pesquisas da EHESS em Paris, convida-nos a revisitar a produção deste artista, bem como sua longa e atribulada fortuna entre nós. Agora, em pleno século XXI, pela crítica e paródia de jovens artistas ameríndios e afro-brasileiros, inspirados em sua obra, vão se plasmando novas formas de imaginar nossa nação em uma perspectiva livre da sombra colonial.
R$ 79,00

 
Coisa de mamíferos

João Mostazo

 

Coisa de mamíferos, segundo livro do poeta e dramaturgo João Mostazo, surpreende os leitores pela indagação feroz que move os seus versos. Neles o que está em jogo não é a expansão lírica do sujeito, mas sim a escavação do enigma que constitui a matéria mais íntima dos indivíduos: a própria consciência. Daí a presença recorrente, ao longo de todo o livro, de ossos, dentes e fósseis que cifram, talvez, a irredutibilidade do ato de pensar, combinando um impulso caótico de revolta, um nítido desejo de ordem e uma inquietação de fundo apocalíptico para explorar um território pouco comum na poesia brasileira contemporânea.

R$ 51,00

     
A sociedade do artista:
ativismo, morte e memória da arte

Stéphane Huchet

 

Stéphane Huchet, formado pela EHESS em Paris e professor titular de História da Arquitetura e Teoria da Arte na UFMG, analisa em A sociedade do artista os principais impasses e desafios que envolvem a produção, a recepção e a própria conceituação da arte no mundo hoje. Tomando como referência as reflexões de Joseph Beuys, Enzo Cucchi e Jannis Kounellis em seu encontro na Basileia em 1985, Huchet investiga em onze capítulos — e uma inspirada coda — as relações entre arte, ativismo artístico, regimes estéticos e utopia social, reservando uma atenção especial às interrogações acerca do fim da arte e do fazer do artista, e colocando em questão tanto a ilusão do novo quanto o apagamento histórico hoje em voga.

R$ 94,00
   
     
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