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Poesia
François Villon
Edição bilíngue
Ensaio de Leo Spitzer
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A poesia de François Villon não cessa de encantar seus leitores desde que começou a circular, durante a breve e vertiginosa vida de seu autor, na Paris do século XV. Em seus versos, a sabedoria antiga, adquirida na Sorbonne, mistura-se à vida dos estudantes no Quartier Latin ao redor, com toda a sua irreverência. Em cada uma de suas baladas, o giro nobre do ritmo ressalta a urgência das questões que dirige a seus leitores futuros: que sentido pode ter uma vida que o tempo há de tragar, e quem afinal sou eu, François Villon, que conheço tanta coisa, mas não conheço a mim mesmo? Esta nova edição bilíngue traz a consagrada tradução de Sebastião Uchoa Leite, corrige o texto francês à luz da recente edição da Bibliothèque de la Pléiade, e inclui um ensaio magistral de Leo Spitzer sobre uma das criações mais famosas de Villon, a “Balada das damas do tempo ido”. |
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Três poemas sobre o êxtase:
John Donne, San Juan de la Cruz, Richard Wagner
Leo Spitzer
Poemas traduzidos por Augusto de Campos, Carlito Azevedo e Haroldo de Campos
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Esta nova edição do clássico ensaio de Leo Spitzer (1887-1960), Três poemas sobre o êxtase, publicado originalmente em 1949, se inicia com a reprodução dos poemas de John Donne (“The extasie”), San Juan de la Cruz (“En una noche escura”) e Richard Wagner (“Tristan und Isolde”), em edição bilíngue, nas belas traduções de Augusto de Campos, Carlito Azevedo e Haroldo de Campos, respectivamente. Em seguida, lemos o inspirado estudo de Spitzer, um dos grandes filólogos e críticos literários do século XX, em que ele mostra como poetas muito diversos entre si lançam mão dos recursos de sua língua e de sua tradição para dizer o indizível, ou seja, para “fazer de suas experiências íntimas uma realidade poética para o leitor”. |
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