Vadim Nikitin nasceu em Moscou, em 1972, e vive em São Paulo desde 1976. Formado em Letras pela FFLCH-USP, é tradutor, dramaturgo, diretor, ator e letrista. Traduziu Duas narrativas fantásticas: A dócil e O sonho de um homem ridículo, de Fiódor Dostoiévski (Editora 34, 2003), O homem sentado no corredor e A doença da morte, de Marguerite Duras (Cosac Naify, 2007), Do amor e O idílio da Carvoeirinha, de Federico García Lorca (em Os títeres de porrete e outras peças, SM, 2007) e Histórias de bichos, de Lev Tolstói (SM, 2013). Para a trupe de Elcio Nogueira Seixas e Renato Borghi, traduziu Tio Vánia (1996) e O jardim das cerejeiras (2000), de Tchekhov, e Tímon de Atenas (2006), de Shakespeare. Para a Cia. Livre, traduziu Um bonde chamado desejo (dir. Cibele Forjaz, 2001), de Tennessee Williams (Peixoto Neto, 2004) e, entre 2008 e 2013, colaborou nas dramaturgias de O idiota, de Dostoiévski (dir. Cibele Forjaz), e de O duelo, de Tchekhov (dir. Georgette Fadel). Com Guilherme Wisnik, fez a curadoria de Na sala da memória, palestras multimídia de Ferreira Gullar e Paulo Lins (Sesc Pinheiros, São Paulo, 2003) e, com Cacá Machado e José Miguel Wisnik, das exposições Machado de Assis, mas este capítulo não é sério e Oswald de Andrade: o culpado de tudo (Museu da Língua Portuguesa, 2008-2011). Foi dramaturgo do espetáculo Um jeito de corpo, do Balé da Cidade de São Paulo, baseado na obra de Caetano Veloso (coreografia de Morena Nascimento, 2018). Atuou no Teatro Oficina de 1996 a 2005 (As Bacantes, de Eurípides, Ela, de Jean Genet, Ham-Let, de Shakespeare, e Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, dir. Zé Celso Martinez Corrêa), em As três irmãs, de Tchekhov (dir. Bia Lessa, 1998) e em Toda nudez será castigada, de Nelson Rodrigues (Cia. Livre, dir. Cibele Forjaz, 1999). Além de dirigir Os sete gatinhos (2001), de Nelson Rodrigues, escreveu e dirigiu, entre 1997 e 2021, as peças Canção de cisne, variação sobre Tchekhov, 2497 rublos e meio, série de lazzi dostoievskianos, A voz que resta, monólogo para Gustavo Machado (que em 2025 virou longa-metragem, dir. Gustavo Machado e Roberta Ribas) e o monólogo-média-metragem Stavrôguin, eu mesmo, adaptação de passagens de Os demônios, de Dostoiévski, para Luah Guimarãez. |