 |
 |
|
Aisthesis: cenas do regime estético da arte
Jacques Rancière
Projeto gráfico de Raul Loureiro
|
| |
| Publicado originalmente em 2012, Aisthesis é provavelmente a suma da reflexão estética de Jacques Rancière, um dos mais destacados filósofos franceses, sobre a emergência moderna da noção de arte entre os séculos XVIII e XX. Inspirado no livro Mimesis, de Auerbach, e tomando como ponto de partida as mais variadas obras de arte e peças da crítica — como um trecho da Estética de Hegel, um artigo de jornal sobre uma trupe de acrobatas ingleses em Paris, o romance O vermelho e o negro, a performance de uma bailarina americana, os estudos de Rodin, as fotografias de Stieglitz, os filmes de Chaplin ou Dziga Viértov —, Rancière esboçou aqui uma verdadeira contra-história da arte moderna, em oposição aos dogmas que propugnam a autonomia total da criação artística. |
|
|
 |
|
A gaiola
José Revueltas
Projeto gráfico de Raul Loureiro
|
| |
| Confinados a uma cela de castigo, à mercê da espera, do poder e do acaso, três prisioneiros seguem os menores movimentos do pavilhão penal, espreitando a chegada providencial das três mulheres que contrabandeiam a droga, "anjo branco e sem rosto", e os libertam da "sufocante massa de desejo" que os tortura... Obra central da ficção latino americana, A gaiola foi escrita em 1969, na prisão de Lecumberri, na Cidade do México, onde José Revueltas pagava caro por seu papel de líder do movimento estudantil de 1968. Um dos grandes textos da literatura penitenciária, na vizinhança de Graciliano Ramos e Jean Genet, A gaiola vai além: brutal e lírica, ela subverte as relações de força e se transforma numa poderosa parábola sobre a condição humana. |
|
|
|
|
A gata
Jutta Richter
|
| |
| Narrando as insólitas conversas de uma menina de oito anos com uma gata de rua muito sábia (e bem convencida...), a premiada escritora alemã Jutta Richter explora, com inteligência e sensibilidade, o mundo de uma criança que tenta conciliar suas descobertas com a complicada vida dos adultos.aolp |
|
 |