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Nuvens
Hilda Machado
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Quantos poetas passam pela vida sem jamais publicar um livro? Hilda Machado, pesquisadora e cineasta nascida no Rio de Janeiro em 1951 e falecida em 2007, foi professora na Universidade Federal Fluminense e diretora premiada em festivais de cinema nacionais. Paralelamente, escrevia poemas, dos quais só publicou dois em vida, sendo que um deles, "Miscasting", tornou-se um verdadeiro cult no nosso meio literário. Deixou, porém, o manuscrito deste Nuvens, que chegou a registrar na Biblioteca Nacional, e que agora se publica graças à colaboração de Angela Machado, irmã da autora, e ao poeta Ricardo Domeneck, que assina o texto de apresentação do volume |
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Como se caísse devagar
Annita Costa Malufe
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Concebido como uma espécie de partitura musical, o terceiro livro da poeta paulista encena uma subjetividade becketiana e jazzística, em que infinitas modulações de vozes se fazem ouvir por trás da fluidez de sua escrita solta e exata. Para Armando Freitas Filho, que assina a orelha, é "uma reescrita ininterrupta que não permite que se destaque qualquer trecho, pois, mesmo que este corpo exposto seja feito de poemas, ele tem uma sequência biológica, que não permite qualquer desmembramento". |
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Cais
Alberto Martins
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Combinando poemas e gravuras, Cais afirma uma poética que se funda, por um lado, na perspectiva temporal e, por outro, na observação atenta da paisagem circundante. Paisagem que é delimitada pela costa, expande-se pelo mar e envolve um enigmático comércio de imagens: embarque e desembarque de cargas, fluxos de memória, leituras de Rimbaud e outros viajantes estrangeiros, a experiência da cidade e do litoral. |
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