 |
 |
|
Inveja
Iuri Oliécha
|
|
Publicada na Rússia em 1927, a novela Inveja é um dos mais bem-sucedidos experimentos de prosa de ficção do período revolucionário. Com um ritmo vertiginoso, que por vezes lembra uma tela cubista, Iúri Oliecha (1899-1960) põe em cena, de um lado, um jovem sonhador e despreparado para a vida e, de outro, um poderoso diretor de indústrias do novo regime soviético. O resultado é um livro de humor lancinante, repleto de ambiguidades, e cuja intensidade verbal e imaginação desenfreada foram recriadas com brilho pela tradução de Boris Schnaiderman, que também assina dois ensaios sobre Oliécha e sua obra incluídos nesta edição. |
|
|
 |
|
A exposição das rosas
e A família Tóth
István Örkény
Prefácio de Nelson Ascher
|
|
Este livro reúne as duas novelas mais conhecidas de um dos maiores escritores húngaros do século XX, István Örkény (1912-1979). Combinando ironia, nonsense e um gosto singular pelo grotesco e o tragicômico, "A família Tóth" apresenta a história de um major com trauma de guerra que leva à loucura a pacata família que o recebe durante sua licença médica, enquanto que "A exposição das rosas" traz a narrativa de um documentário da TV estatal húngara sobre os últimos dias de vida de três pacientes terminais: um obcecado linguista, um escritor boêmio e uma humilde florista. |
|
|
|
|
O ano nu
Boris Pilniák
Posfácio de Georges Nivat
|
|
O ano nu, de Boris Pilniák (1894-1938), publicado em 1922, capta o impacto da Revolução de 1917 em um vilarejo à beira das estepes orientais, acompanhando, no calor da hora, o declínio da nobreza rural e a ascensão dos camponeses no ano de 1919. Com sua escrita extremamente inventiva, que incorpora arcaísmos, onomatopeias, refrões e citações de crônicas antigas, o autor criou uma forma literária nova, que, como nota Georges Nivat no posfácio, está próxima das experiências do cinema de vanguarda de Dziga Vertov e Serguei Eisenstein. |
|
 |