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Dostoiévski-trip
Vladímir Sorókin
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Dostoiévski-trip é uma excelente introdução ao universo de Vladímir Sorókin, um dos nomes mais importantes - e radicais - da literatura russa contemporânea. Na peça, um grupo de sete junkies aguarda a chegada de um traficante com os últimos "lançamentos" do mercado. No caso, as drogas correspondem aos grandes (e às vezes médios) autores da prosa mundial. Ao ingerirem uma dose de Dostoiévski, os personagens são transportados para uma famosa cena do romance O idiota, à qual se segue uma impressionante bad-trip final - lírica, visceral e catártica.
Sorókin é um dos autores confirmados para a Flip 2014.
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O dia de um oprítchnik
Vladímir Sorókin
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Bebendo tanto nas vanguardas literárias como na cultura pop contemporânea, o russo Vladímir Sorókin é um dos escritores mais originais da atualidade. Após ter seus livros incendiados em Moscou por partidários do governo, ele publicou em 2006 o romance O dia de um oprítchnik. Neste livro passamos um dia em companhia de Andrei Komiága, membro da Oprítchnina, a violenta guarda de elite do tsar Ivã, o Terrível, recriada por Sorókin no ano de 2027, em uma Rússia ao mesmo tempo soviética, medieval e futurista. Em meio a execuções sumárias, negociações de suborno e orgias regadas a drogas, narradas em primeira pessoa pelo miliciano, vamos conhecendo as particularidades dessa realidade distópica, estranhamente parecida com a realidade atual. |
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O templo
Stephen Spender
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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O templo merece lugar entre os grandes livros do período entre as duas guerras mundiais do século XX. Neste romance largamente autobiográfico, que começou a tomar forma em 1929 mas só foi publicado em 1988, cruzam-se a inquietação - sexual, literária, política - do jovem intelectual inglês Stephen Spender e a singularidade de um momento histórico - a República de Weimar - em que uma inédita liberdade de costumes florescia à sombra do nazismo já rampante. Crônica ficcional de um verão passado na Alemanha, em companhia dos amigos e escritores W. H. Auden e Christopher Isherwood, bem como do fotógrafo Herbert List, O templo combina a linhagem do romance de formação com um notável e precoce estudo da ascensão do totalitarismo. |
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