Irene Cardoso

Tendo como ponto de partida "o ano convulso e vertiginoso de 1968" e, particularmente, os episódios que cercaram - e sucederam - a invasão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, aqui familiarmente referida como Maria Antonia, a autora desenvolve uma análise precisa sobre os modos possíveis de aproximação com o passado e as difíceis relações com os campos da subjetividade, da política e da compreensão mesma da história. Afastando-se da visão totalizante de processo, os artigos aqui reunidos dão destaque justamente à noção singular de acontecimento histórico - aquele que interrompe a linha homogênea do tempo e, ao revelar diferenças temporais no interior da própria historicidade, torna-se condição primeira para se "pensar criticamente o presente".

Destino ímpar Sobre a formação de Florestan Fernandes Sylvia Gemignani Garcia

As revoluções utópicas dos anos 60 A revolução estudantil e a revolução política na Igreja Luiz Carlos Bresser-Pereira