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Malagueta, Perus e Bacanaço

 

João Antônio


160 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-65-5525-000-8
2020 - 1a edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Lançado em 1963, o livro de estreia de João Antônio, Malagueta, Perus e Bacanaço, tornou-se de imediato um clássico. O autor, então com 26 anos, movia-se com originalidade e força numa linhagem de prosadores que podia abranger nomes tão distintos como Antonio de Alcântara Machado, Lima Barreto ou Graciliano Ramos. Ao mesmo tempo, seus nove contos concisos e diretos, isentos de sentimentalismo, recriavam saborosamente o ritmo e o léxico da língua popular de uma São Paulo em grande parte desconhecida dos leitores — a língua do pé-de-chinelo, do zé-ninguém, do pobre-diabo que chuta tampinhas pela rua e bebe pelos botecos.
Na geografia desta obra de tintas autobiográficas, onde subúrbios paulistanos são cortados por linhas férreas, os esquecidos da história lutam por sua sobrevivência, muitas vezes à margem da lei. Como na sinuca, um lance errado pode pôr tudo a perder. Ambientado nos bairros do centro e da periferia da capital paulista no final dos anos 1950, início dos 60, por este livro desfilam pequenos funcionários, soldados rasos, boxeadores, ferroviários, prostitutas, engraxates, camelôs, malandros e desocupados que, pelas mãos de João Antônio, entraram finalmente pela porta da frente de nossa literatura.


Sobre o autor
João Antônio Ferreira Filho nasceu em São Paulo, em 1937. De família humilde, estuda no Externato Henrique Dias, na Pompeia, e no Colégio Campos Salles, na Lapa, e em 1952 publica seus primeiros textos no jornal infantojuvenil O Crisol. Na adolescência, trabalha no comércio durante o dia e estuda à noite. Em fevereiro de 1954 publica seu primeiro conto, "Um preso", no jornal O Tempo. Em 1963 lança seu livro de estreia, Malagueta, Perus e Bacanaço, que ganha os prêmios Fábio Prado e Jabuti, este em duas categorias, Revelação de Autor e Melhor Livro de Contos. Em 1964 muda-se para o Rio de Janeiro, onde trabalha no Jornal do Brasil. Casa-se com Marília Mendonça Andrade em 1965, e em 1967 nasce seu filho, Daniel Pedro. Após trabalhar na revista Realidade, em São Paulo, em 1968, volta ao Rio de Janeiro para trabalhar na Manchete, em O Globo, no Diário de Notícias, e colabora com o Pasquim. Em 1975 publica os contos de Leão de chácara, vencedor do Prêmio APCA, e o livro Malhação do Judas Carioca, com reportagens e perfis. Dedo-duro, seu terceiro livro de contos, sai em 1982, e no ano seguinte ganha os prêmios Candango, da Fundação Cultural do Distrito Federal, e Pen Clube. Em 1985, com vários de seus contos traduzidos para outras línguas, viaja pela Europa dando conferências. No ano seguinte, sai seu quarto livro de contos, Abraçado ao meu rancor, que ganha os prêmios Golfinho de Ouro (Rio de Janeiro), Pedro Nava (São Paulo) e Oswald de Andrade (Porto Alegre). Em 1987 passa um ano na então Berlim Ocidental com uma bolsa para escritores. Em janeiro de 1993 inicia sua colaboração para a Tribuna da Imprensa. Falece em 1996, em seu apartamento em Copacabana.


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