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Para quando formos melhores
Celeste Antunes
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Com uma prosa ágil, inventiva e um timing perfeito para diálogos, Celeste Antunes retrata em seu livro de estreia o universo de disponibilidade incessante de cinco adolescentes - Sara, Fran, Lucas, Teo e Miguel -, às voltas com suas primeiras experiências afetivas, sexuais e também com drogas. Movendo-se entre o bar, a rua, a escola, o espaço da festa e o quarto, Para quando formos melhores capta de perto o cotidiano desses jovens, no qual se misturam o humor e a angústia existencial, com tamanha propriedade que, como observa Fabrício Corsaletti, "tem-se a impressão de que é a própria vida que transcorre diante de nossos olhos" |
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Lívia e o cemitério africano
Alberto Martins
Gravuras do autor
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Um arquiteto em crise às voltas com a mãe senil, um sobrinho adolescente, portador de uma doença degenerativa, e a inquietante figura de Lívia, a namorada de seu falecido irmão, que, com suas viagens misteriosas e um obscuro interesse por arqueologia, tanto ilumina como confunde o percurso do protagonista. Este é o núcleo básico de Lívia e o cemitério africano, relato tenso e cristalino que, ao mesmo tempo em que questiona os limites da própria fabulação, reafirma, com precisão desconcertante e capacidade quase infinita de sugestão, o poder regenerador das narrativas. |
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A lua da verdade
Isaias Pessotti
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Terceiro romance de Isaias Pessotti - o aclamado autor de Aqueles cães malditos de Arquelau e O manuscrito de Mediavilla -, A lua da verdade narra a jornada do jovem escritor Eugênio, que embarca em um navio rumo a Europa, pesquisando material para um livro sobre a Inquisição portuguesa. Na viagem, conhece um interessante grupo de passageiros, que inclui um padre jesuíta e uma insinuante jornalista, e passa a investigar os relatos de um estranho processo do Santo Ofício, de 1620, onde a ré, Anna de Praga, acusada de defender a tese de que a Terra não é o centro do universo, desaparece misteriosamente do convento em que estava presa em Évora. |
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